Encontro realizado no fim da semana passada reuniu diversas lideranças da coalizão que forma a situação do Tricolor
Em uma reunião realizada na última sexta-feira, lideranças dos grupos da coalizão que forma a base da situação do São Paulo decidiram adiar decisões políticas neste momento. A promessa é de discutir e definir apenas a partir de março de 2026 quem brigará no pleito do fim do ano que vem pelo cargo hoje ocupado pelo presidente Julio Casares, que não poderá se reeleger mais.
Ao todo, os seis grupos da coalizão foram representados por Julio Casares, João Farias e Themistocles Almeida Júnior (Participação); Marcelo Pupo e Leonardo Serafim (Vanguarda); Carlos Belmonte, Vinícius Medeiros e Junior Moretto (Legião); Fernando Bracalle (Sempre Tricolor); Dorival Decoussau e Olten Ayres (Força SPFC); e Antônio Donizete e Mara Casares (Movimento SPFC).
Os conselheiros assinaram, neste encontro, a promessa de debater oficialmente a sucessão de Julio Casares em março para, em junho, definir a chapa da situação. Em tese, sairá dessas discussões um nome da coalizão para a eleição de 2026.
Na prática, porém, a chance de a coalizão indicar mais de um nome para a eleição do fim de 2026 existe – e é grande. O ge tem ouvido, nos últimos meses, diversos relatos de discordâncias dentro da própria situação do São Paulo.
No Morumbis e no Conselho Deliberativo, um dos nomes citados com a maior chance de ter o apoio de Julio Casares em 2026 é o do CEO do São Paulo, Marcio Carlomagno, braço direito do atual presidente. Politicamente, porém, o profissional é visto por grupos da coalizão como uma possibilidade sem experiência para pleitear o cargo.
Em compensação, de acordo com diversos relatos ouvidos pelo ge, outros grupos da coalizão entendem que o melhor caminho para 2026 é, pelo menos por enquanto, abrir o leque de possibilidades, com nomes mais políticos, sem uma definição imediata. E discordam da possível indicação de Carlomagno.
As principais opções vistas por pessoas influentes como nomes plausíveis para a próxima eleição, que ainda tentam se viabilizar, são: Adilson Alves Martins, Vinicius Pinotti, Marcelo Pupo, Olten Ayres e o próprio Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo.
O que se desenha neste momento é que estes nomes, porém, não tenham o apoio de Julio Casares.
Oficialmente, a pessoa que vai receber o apoio de Casares e de seu grupo ainda não está definida e só vai ser a partir de março, quando a coalizão voltará a se sentar numa mesa para debater o sucessor do atual presidente, embora a disputa esteja cada vez mais quente nos bastidores.
Fonte: Globo Esporte