Lucas, do São Paulo, passa por intervenção no joelho e só volta a jogar em agosto

Meia-atacante foi submetido a uma infiltração por causa de dores no local. Jogador não entra em campo desde o dia 6 de maio, quando atuou por 29 minutos contra o Alianza Lima

O São Paulo informou que o atacante Lucas passará durante a tarde desta sexta-feira por uma intervenção no joelho direito com “objetivo de alívio sintomático e otimização do retorno esportivo”.

Fora de combate desde 6 de maio, o jogador seguirá em recuperação pelo menos até o dia 6 de agosto, quando completa três meses da última lesão.

Em nota divulgada no início da tarde desta sexta-feira (leia abaixo), o São Paulo detalhou a contusão sofrida por Lucas, agravada na partida contra o Alianza Lima, em maio — a última vez em que o atacante esteve em campo antes de voltar ao departamento médico.

Por causa das dores que incomodam Lucas e impedem que todos os movimentos do joelho direito sejam realizados corretamente, o atacante passará nas próximas horas pelo procedimento médico.

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— Apesar da boa evolução cicatricial e funcional, a persistência da dor motivou a indicação de um procedimento médico intervencionista, programado para o dia 18 de julho de 2025, com o objetivo de alívio sintomático e otimização do retorno esportivo. A técnica será de injeção retrocapsular analgésica e anti-inflamatória na área dolorosa, guiada por ultrassom — diz a nota, assinada pelo médico Moisés Cohen.

Lucas se lesionou no dia 10 de março, durante a semifinal do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O atacante sofreu a lesão ao se chocar com o gramado. A contusão, apesar de não ser considerada grave, é complexa — o próprio jogador a comparou a uma batida de carro.

Depois disso, entrou em campo apenas duas vezes:

  • 25 minutos contra o Fortaleza, dia 2 de maio;
  • 29 minutos contra o Alianza Lima, dia 6 de maio.

Lucas não precisou passar por uma cirurgia, mas as dores ainda limitam os movimentos do joelho direito do atacante.

Confira a nota oficial do São Paulo sobre Lucas:

“O atleta Lucas Moura sofreu, há aproximadamente quatro meses, uma lesão ligamentar parcial e estiramento da capsula na região posterior do joelho direito. Após o primeiro evento traumático, foi estabelecido um protocolo de reabilitação baseado em diretrizes funcionais progressivas, com evolução satisfatória nos dois primeiros meses.

No entanto, no dia 06/05/25, durante a partida contra o Alianza Lima, o atleta sofreu um novo trauma que provocou recidiva do quadro inflamatório local e novo episódio de edema intra-articular, caracterizando uma reinjúria parcial. Seguiu-se o protocolo para a Reabilitação inclusive com imobilizador temporário para tal tipo de lesão, sempre com boa evolução.

2. Situação Atual

Atualmente, o atleta apresenta-se em fase final de cicatrização, conforme evidenciado por exame de imagem (ressonância magnética recente), que demonstra sinais compatíveis com reorganização tecidual e reabsorção de edema residual.

Do ponto de vista funcional, Lucas Moura atingiu todos os marcos estabelecidos no protocolo de reabilitação, incluindo:

  • Força muscular restaurada nos testes isocinéticos
  • Mobilidade preservada
  • Controle neuromuscular adequado
  • Tolerância a cargas específicas de treino funcional e técnico

Entretanto, o atleta ainda refere incômodo álgico persistente na região posterior do joelho, principalmente durante gestos esportivos de alta exigência, principalmente na aceleração do arranque, que é uma de suas características.

3. Conduta Médica

Apesar da boa evolução cicatricial e funcional, a persistência da dor motivou a indicação de um procedimento médico intervencionista, programado para o dia 18 de julho de 2025, com o objetivo de alívio sintomático e otimização do retorno esportivo. A técnica será de injeção retrocapsular analgésica e anti-inflamatória na área dolorosa, guiada por ultrassom.

Ressaltamos que a evolução do quadro clínico do atleta está dentro dos parâmetros esperados para uma lesão ligamentar com recidiva parcial. A biologia do processo cicatricial varia individualmente e não pode ser rigidamente interpretada de forma matemática. O respeito ao tempo biológico é fundamental para garantir um retorno seguro e sustentável ao esporte de alto rendimento, o que só ocorrerá com a melhora dos sintomas referidos pelo atleta.

A equipe médica permanece atenta à evolução clínica do atleta e seguirá realizando reavaliações sistemáticas com foco na performance, segurança e longevidade da carreira esportiva de Lucas Moura.”

Fonte: Globo Esporte

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